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A Comunicação Organizacional e os Recursos Humanos

AS DUAS FACES DA MUDANÇA ORGANIZACIONAL:

RESUMO

 Este artigo argumenta que a análise da mudança organizacional não deve incidir apenas sobre a mudança planeada (i.e., conduzida segundo um processo preestabelecido) mas também sobre a mudança emergente (i.e., que se desenha de forma não prevista, em resposta a problemas e especificidades locais). É a recorrente desatenção à segunda componente que explica, por exemplo, a resistência em reconhecer às mudanças improvisadas um papel central na renovação organizacional. Este trabalho contrasta as vantagens e limitações das duas formas de mudança, e argumenta a necessidade de considerar o papel de ambas na gestão da mudança organizacional.  http://portal.fe.unl.pt/FEUNL/bibliotecas/BAN/WPFEUNL/WP2002/wp407.pdf  MIGUEL PINA E CUNHA e ARMÉNIO REGO

1 comentario

Azinhais Rosa -

Reflectimos sobre a mudança planeada e a emergente. Realçámos o quanto é importante sentirmos a originalidade da emergência, como nascente das novidades, do vigor e do espírito empreendedor da organização. Não se pretende com isto transmitir que esta possua um carácter de maior importância que a planeada Pretende-se, sim, realçar a necessidade absoluta da complementaridade dos aspectos, tão essenciais na organização. O planeamento das acções concertadas e os contributos de inegável valia da mudança emergente. Esta percepção reside no facto de efectuarmos um planeamento do que é emergente, com o intuito de facultar a sua implementação, colhendo os frutos de uma forma mais metódica. Os obstáculos encontram-se na análise desses processos tão identificáveis, por vezes contraditórios, que nos torna incapazes de progredir. Contudo o saber consiste na aprendizagem e aproveitamento dessa dualidade de critérios, e isso constitui um repto relevante para as organizações que pretendem singrar e construir o futuro.