Porquê Gerir Conhecimentos e Medir o Capital Intelectual?
Todas as teorias económicas assentavam no pressuposto irredutível da escassez dos recursos. A economia e a gestão desenvolveram assim, ao longo da sua história, um conjunto de métodos e técnicas conducentes à administração eficaz de recursos limitados: os factores de produção.
No limiar do século XXI, ainda que os recursos materiais continuem escassos, as empresas alinham agora a sua actividade com a estratégia, definida por directrizes e não números. A estratégia das empresas deixou de ser quantitativa para ser qualitativa. O tangível foi substituído pelo intangível, no que respeita às grandes linhas de orientação das organizações.
Num contexto de eleveda competitividade fidelizar o Cliente torna-se a actividade mais nobre e difícil das Empresas. as empresas deixaram, por isso, de vender simplesmente produtos para vendes Serviços. O valor acrescentado radica agora não só no produto mas na qualidade de serviço que lhe é associado. esta assunção é tão verdadeira quanto o facto de o Cliente procurar agora produtos customizados, ou seja, feitos exactamente à medida das suas necessidades. A massificação cede progressivamente lugar à customização.
Porém, não será exclusivamente através da tecnologia disponível no mercado que aquele desiderato será alcançado. A tecnologia, per si, contribuira para a massificação dos mercados, nunca para a sua diferenciação.
No século XXI, "os recursos naturais, financeiros e processos produtivos serão substituídos enquento recursos estratégicos uma vez que estão agora disponíveis através de transacções comerciais numa base mais ou menos equitativa", como sustentou Keith Bradley citado por Edvinsson & Malone (1997). Neste sentido também Thurow (1998) refere que os recursos naturais deixaram de fazer parte da equação competitiva porque as indústrias competitivas do futuro são todas baseadas na "massa cinzenta".
Com o desenvolvimento do chip, da cibernética, da fibra óptica, da internet, enfim, das tecnologias de informação, entramos, provavelmente de forma irreversível, na Era da Informação. As empresas estão a vivenciar uma transição da Era Industrial para uma outra baseada na Informação e no Conhecimento.
Segundo Avillez (1996), as tecnologias de informação transformam a natureza do trabalho e a organização da produção. A organização das empresas evolui no sentido de uma maior flexibilidade e descentralização. O trabalho fará cada vez mais apelo à inteligência, exigindo espírito de iniciativa e capacidade de adaptação.
De acordo com Manasco, a emergência da Era do Conhecimento coloca a tónica num ágil e produtivo trabalho mental. As mudanças a alta velocidade exigem aprendizagens a alta velocidade. Estas mudanças devem assentar, contudo, no desenvolvimento de arquitecturas de informação que promovam e facilitem uma aquisição, partilha e geração de Conhecimentos em tempo real.
O Conhecimento assume agora, numa economia progressivamente global, o papel de recurso dos recursos. de acordo com Drucker, citado por Watson (1998), o Conhecimento tornou-se o recuros chave da economia mundial. O conhecimento está a tornar-se o factor produtivo crítico.
também Arie de Geus, citado por Rodrigues (1998), anunciou na IKON - Innovation, Knowledge, Opportunity Network - "o fim da era capitalista começa no século XV e a ascenção do conhecimento como factor crítico da nova economia de fim de século".
(...)
Célio Sousa
No limiar do século XXI, ainda que os recursos materiais continuem escassos, as empresas alinham agora a sua actividade com a estratégia, definida por directrizes e não números. A estratégia das empresas deixou de ser quantitativa para ser qualitativa. O tangível foi substituído pelo intangível, no que respeita às grandes linhas de orientação das organizações.
Num contexto de eleveda competitividade fidelizar o Cliente torna-se a actividade mais nobre e difícil das Empresas. as empresas deixaram, por isso, de vender simplesmente produtos para vendes Serviços. O valor acrescentado radica agora não só no produto mas na qualidade de serviço que lhe é associado. esta assunção é tão verdadeira quanto o facto de o Cliente procurar agora produtos customizados, ou seja, feitos exactamente à medida das suas necessidades. A massificação cede progressivamente lugar à customização.
Porém, não será exclusivamente através da tecnologia disponível no mercado que aquele desiderato será alcançado. A tecnologia, per si, contribuira para a massificação dos mercados, nunca para a sua diferenciação.
No século XXI, "os recursos naturais, financeiros e processos produtivos serão substituídos enquento recursos estratégicos uma vez que estão agora disponíveis através de transacções comerciais numa base mais ou menos equitativa", como sustentou Keith Bradley citado por Edvinsson & Malone (1997). Neste sentido também Thurow (1998) refere que os recursos naturais deixaram de fazer parte da equação competitiva porque as indústrias competitivas do futuro são todas baseadas na "massa cinzenta".
Com o desenvolvimento do chip, da cibernética, da fibra óptica, da internet, enfim, das tecnologias de informação, entramos, provavelmente de forma irreversível, na Era da Informação. As empresas estão a vivenciar uma transição da Era Industrial para uma outra baseada na Informação e no Conhecimento.
Segundo Avillez (1996), as tecnologias de informação transformam a natureza do trabalho e a organização da produção. A organização das empresas evolui no sentido de uma maior flexibilidade e descentralização. O trabalho fará cada vez mais apelo à inteligência, exigindo espírito de iniciativa e capacidade de adaptação.
De acordo com Manasco, a emergência da Era do Conhecimento coloca a tónica num ágil e produtivo trabalho mental. As mudanças a alta velocidade exigem aprendizagens a alta velocidade. Estas mudanças devem assentar, contudo, no desenvolvimento de arquitecturas de informação que promovam e facilitem uma aquisição, partilha e geração de Conhecimentos em tempo real.
O Conhecimento assume agora, numa economia progressivamente global, o papel de recurso dos recursos. de acordo com Drucker, citado por Watson (1998), o Conhecimento tornou-se o recuros chave da economia mundial. O conhecimento está a tornar-se o factor produtivo crítico.
também Arie de Geus, citado por Rodrigues (1998), anunciou na IKON - Innovation, Knowledge, Opportunity Network - "o fim da era capitalista começa no século XV e a ascenção do conhecimento como factor crítico da nova economia de fim de século".
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Célio Sousa
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